E quem sabe, a dualidade faz parte do ser.
Relembrando da história de Sinclair, e algum comentário, lembrei-me:
"Acordava aos domingos de manhã, o pai, a mãe e o irmão se arrumando, e a caçula também, colocavam as roupas mais bonitas, que esperou a semana inteira. A pureza de todos os sentimentos. Chegar na igreja, com o sol iluminando os vitrais - sem saber, aquele era seu mundo. Os cantos gregorianos tocados bem baixinhos. Às vezes, o sono queria falar mais alto, queria encostar, quase dormir no bancos, mas a severidade dos pais não permitia! Queria por os pés onde ajoelhava-se, mas não podia. Manter a postura correta, esse era o certo.
Todos os rituais começavam, os cânticos! Eram magníficos. Na voz de criança, ela gritava, cantava, era um momento de alegria, felicidade. Mas chegava na hora da comunhão. O que era aquilo? Seria algo magnífico que precisava de uma preparação de seis anos? Era.
Participava da catequese, um caderno bem cuidava, o livrinho com as gravuras pintadas por ela mesma. Aquela organização das canetas e dos lápis, sempre sentava-se nas primeiras carteiras. Era um exemplo de cuidado, de religiosidade. Sempre as tarefas feitas, as perguntas. Foi crescendo. A comunhão. Recebeu! Cada vez era uma sensação diferente. Aquilo tudo seria real? Queria viver aquilo o mais profundamente que pudesse. Veio a preparação para a crisma. Continuava o mesmo exemplo, mas agora, o mundo de fora começava a perturbar seus pensamentos. Os instintos começavam a roçar o corpo, começou a abandonar aquela vocação (?)... [to be continue]
Relembrando da história de Sinclair, e algum comentário, lembrei-me:
"Acordava aos domingos de manhã, o pai, a mãe e o irmão se arrumando, e a caçula também, colocavam as roupas mais bonitas, que esperou a semana inteira. A pureza de todos os sentimentos. Chegar na igreja, com o sol iluminando os vitrais - sem saber, aquele era seu mundo. Os cantos gregorianos tocados bem baixinhos. Às vezes, o sono queria falar mais alto, queria encostar, quase dormir no bancos, mas a severidade dos pais não permitia! Queria por os pés onde ajoelhava-se, mas não podia. Manter a postura correta, esse era o certo.
Todos os rituais começavam, os cânticos! Eram magníficos. Na voz de criança, ela gritava, cantava, era um momento de alegria, felicidade. Mas chegava na hora da comunhão. O que era aquilo? Seria algo magnífico que precisava de uma preparação de seis anos? Era.
Participava da catequese, um caderno bem cuidava, o livrinho com as gravuras pintadas por ela mesma. Aquela organização das canetas e dos lápis, sempre sentava-se nas primeiras carteiras. Era um exemplo de cuidado, de religiosidade. Sempre as tarefas feitas, as perguntas. Foi crescendo. A comunhão. Recebeu! Cada vez era uma sensação diferente. Aquilo tudo seria real? Queria viver aquilo o mais profundamente que pudesse. Veio a preparação para a crisma. Continuava o mesmo exemplo, mas agora, o mundo de fora começava a perturbar seus pensamentos. Os instintos começavam a roçar o corpo, começou a abandonar aquela vocação (?)... [to be continue]
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