19/04/2014


A Paixão de Cristo. 

Ontem, fui com minha mãe e com uma tia assistir, na Catedral, a paixão de Cristo, porque de uns tempos pra cá, dou atenção à minha família e aos seus costumes católicos que tanto respeito, mesmo havendo  de parte externa muito preconceito com a igreja católica pela sua prepotência. 

    Em alguns anos eu me distanciei da igreja católica e de qualquer outra igreja, comecei a seguir pensamentos e filosofias, sempre perto de Deus, mas longe da doutrina, comecei a ir para a igreja protestante, mas não me sentia parte de dogmas, eu queria Deus, de tudo, eu procurava Ele, procurava conforto para minha mente e meu coração, queria ouvir o que tinha  preparado para mim, e queria entender. Nessa quinta e sexta feira santos, voltei a ser uma católica fervorosa: cantei os cânticos com entusiasmo. Mesmo que eu errei algumas coisas atrás, mas de uns tempos para cá sinto que estou em paz, mesmo errando com outras pessoas, me senti livre de tudo. Participei da comunhão, que lá, é tão rigorosa. Fiz tudo com amor. E na encenação, enquanto Cristo era tentado, me vi no seu lugar, quando naquelas noites solitárias, eu me sentia sozinha, parece que meu Papai havia se esquecido de mim, eu sentia algo ruim, e conseguia rezar apenas: 
A cruz sagrada seja minha luz, não seja o dragão o meu guia, retira-te satanás, nunca me aconselhes coisas vãs, é mau que tu me oferece, bebe tu mesmo o teu veneno.
E como se fosse um anjo, eu sentia alguém me acolhendo. Era Ele próprio quem me acolhia.

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