Sentada enfrente à espelho, olhando fixamente para meus olhos, e numa tentativa boba tento enxergar teu rosto no meu. Lembro da tua barba roçando meus lábios, da tua pele suave, das tuas veias saltadas. Num descuido, Demian surge à minha frente. Um ser assexuado. Eu precisei fugir, mas ele me deixou mais calma aquele momento; em outro descuido, lágrimas rolavam por sentir o estômago palpitante, sofrendo e gritando.
Observava apenas o contorno do meu corpo, e não tinha certeza se era meu. Aquilo tudo era tão diferente do que eu lembrava, dos traumas e dos complexos. Eu havia crescido e não tinha percebido. Meus membros formigavam e o frio congelava minhas extremidades, enaltecendo que aquele corpo não me pertencia mais. Eu não sentia dor, eu não sentia o meio físico. Através do espelho flutuei no Universo, e por um breve momento descansei de todas minhas dores. Até que minutos depois um som ensurdecedor tira minha concentração, arranca de forma violenta da minha utopia e preciso encarar a realidade outra vez.
Observava apenas o contorno do meu corpo, e não tinha certeza se era meu. Aquilo tudo era tão diferente do que eu lembrava, dos traumas e dos complexos. Eu havia crescido e não tinha percebido. Meus membros formigavam e o frio congelava minhas extremidades, enaltecendo que aquele corpo não me pertencia mais. Eu não sentia dor, eu não sentia o meio físico. Através do espelho flutuei no Universo, e por um breve momento descansei de todas minhas dores. Até que minutos depois um som ensurdecedor tira minha concentração, arranca de forma violenta da minha utopia e preciso encarar a realidade outra vez.
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