19/12/2013
Strong!
11/12/2013
Eu queria que ela saísse de mim
Saísse com tudo.
Deixasse vazio,
Frio e mais solitário.
Tão fragilizada,
E o que mais?
Mais nada
Mais tudo.
Tudo e nada está em jogo. Não preciso de mais nada. Desaparecer com o que me for possível. Sumir, ser de fato, o silêncio, mesmo que agora poucos podem me ouvir. Lágrimas são cometas nos meus óculos, deixando seu rasto de fumaça ou de água na lente. Minha mente não pode ficar parada, transcreve pouco o que passa. O grito. O corte. O sangue. A dor inexistente de mim. Móveis destruídos, cabeça em outra dimensão. A implosão para não causar mais destruição.
Sangue
Dor
Silêncio
Destruição.
Mudanças doem. Resultados vêm rápidos quando as mudanças são feitas nos prazos determinados. E talvez a minha eu não perceba o quão rápido veio e pede para eu continuar...
Me deixa, abandona. Esquece. Vai embora.
09/12/2013
invariavelmente andava descabelado,
numa monotonia cinzenta do seu cotidiano.
Sucumbindo à própria maneira de se ver,
vestia-se limitadamente ao que seu corpo lhe permitia.
Mente e visão retorcida,
sentimentos em picos distintos.
A manutenção do silêncio
Constrangedor das personalidades em si.
A difamação da vida.
A decadência
da
felicidade.
04/12/2013
Medo e angústia.
- Desde quando voltou a ser fraca e desejar suas piores faces? Desde quando desistiu da felicidade genuína pra se trancafiar nos sótãos sujos do passado? Por que ainda permite que o passado sussurre durante a noite, enquanto o sono tarda em chegar e o calor a consumir o corpo? Desde quando parou de lutar arduamente para que as objetivos sejam alcançados, permitindo que viessem da forma ''natural'' indesejada? Desde quando abandonou as esperanças e a fé, os passos que lhe mantinham firme, mesmo sem saber, caminhava, feliz. E agora, quer regredir, quer se esconder, machucar tudo de novo. Cair, se espatifar. Deixar que o precipício silencie a voz...
- Mas o precipício é a mudança, e eu ainda não posso segurar sua mão. Fique sentada um pouco mais...
- Eu não quero mais amigos imaginários! >.<
- Suas doenças!
- Minhas...doenças.
- ... se quiser ser silenciada, silencie-se para tudo o que te faz mal, tudo o que te puxa. Abandone e queime o passado uma vez por todas. Cicatrizes e sorrisos que um dia aconteceram, não voltam mais. O que você era, não pode mais ser. Mesmo que trilhe o mesmo caminhe, as pernas estão compridas, o corpo pesado, a mente diferente. Não será da mesma forma. Nada continua da mesma forma. O ciclo das mudanças. Esqueça quem fostes ou deixastes de ser. Esqueça os sonhos antigos, que não foram alcançados e não lhe pertencem mais. Não deixes que ninguém roube a felicidade, que mesmo que não foi alcançada sozinha, é sua, e de tanto tempo que desejara, ela está aqui. Não abra mão de coisas que irá se arrepender daqui pra frente. O arrependimento é resultado de quando se faz algo mesmo sabendo que é errado. Faça! Mude a perspectiva. Se se é capaz de ser tantos personagens, transforme-se quando cansar.
- Eu já não me conheço, tudo parece uma mentira disfarçada de realidade. E nem conheço minhas características. Talvez o que eu penso que sou é apenas uma lembrança tardia do que restou de mim. Todos personagens em mim que contém características minhas foram se miscigenando com o exterior, e mal sinto quais me pertencem.
- Nada te pertence. Tudo é apenas emprestado para viver.
- Não quero falar mais nisso, estou ficando louca. Estou mais perdida do que quando cheguei. Estou com dúvidas, com medo, fraca.
- Você sempre foge quando não entende, chora, quando não gosta. Já fostes uma mulher que podia suportar as coisas, e agora, retorna a ser feto.
- Eu só queria que fosse embora, eu só queria que tudo ficasse bem novamente.
- Está em suas mãos decidir e mudar definitivamente, ou mudar constantemente para que o ócio não lhe consuma e lhe traga essa loucura insana, que roube sua felicidade e sua força, os sonhos e a fé.
- Não quero mais ser ajudada. Quero ir sozinha, sentir que posso tudo novamente.
- Suas pernas estão bambas. Sua alimentação fraqueja e seu corpo respondo do jeito que pode. Você não pode ir sozinha. A liberdade não lhe pertence. Você é fraca.
- Estou a ponto de lhe odiar novamente. Não sei porque você voltou. Você é minha fraqueza. Mal posso distinguir entre você e eu.
- Não pode distinguir pois eu sou você. Sou suas mentiras, seus medos e todos seus universos paralelos.
- Por favor, me deixe sozinha. Eu não quero isso novamente. Você é meu vício. Pare...
- ... só volto quando você me alimenta, e sua cabeça está repleta de pensamentos que instigam minha fome. Obrigado.
03/12/2013
Tua vida fez a minha alma renascer, e renascer a cada dia.
27/11/2013
22/11/2013
Logicamente, Demian
Novamente me procuras, leio teu nome. Pulastes em mim, foi debaixo da minha camiseta. Te levei escondido de todos. Reli seis vezes cada palavra, e mais tantas outras vezes perdidamente. Foi meu bem, foi meu vício, meu amante, meu inimigo. Agora vive flutuante, nadando. Alimento-te. Não da forma como gostaria de viver em mim. Mas deixo-te observar-me de longe e mal compreender minhas palavras e aflições.
21/11/2013
19/11/2013
13/11/2013
12/11/2013
Onde não escutem minha voz,
Onde eu não deixo meus pensamentos me corroeram de raiva, nem que ela flua pelo meu sangue.
Onde haja frio, ou eu não sinta dor.
Onde essas palavras parem de fazer sentindo, se é que ainda faz algum.
06/11/2013
Se tudo isso lhe parecer muito estúpido e chulo, mude! Saia das cobertas, abra as cortinas, arrume tudo. Reviva e renasça em outro ser. Seja quem fores, mas seja necessária para si mesma. Mesmo que isso lhe custe tudo, mesmo que o tens hoje é nada. Então, vale a pena abrir do que (não) tem. Vale a pena ir sozinha, mesmo não estando. Vale a pena ter o controle da liberdade, mesmo não a tendo. Se está viva, é para ser feito algo. Aproveite as oportunidades, faça as coisas que lhe são encaminhadas, e a própria natureza se responsabilizará por lhe trazer a felicidade.
Esqueça o futuro. Como esquecer de algo que não aconteceu? Pare de se martirizar pelas não ações, pelos sonhos longínquos e pela incapacidade atual. Mude, mesmo que aos poucos. Talvez um dia, tenha resultados. Mesmo que não os tenha da forma que desejas (são apenas seus desejos lhe consumindo as forças e os pensamentos) terá feito algo. Não observou a vida, diante dos óculos.
Talvez, ela queira te observar. Pois ela é suficiente para si mesma. Porém você não tem nada a não ser ela. Não tem nada além da sua esperança. Apenas isso.
- E como posso sobreviver, sendo que meus pensamentos me corroem, meus monstros me chamam e querer ser em mim?
- Pare com essa tolice, você não é uma uma criança indefesa. Se você ceder à qualquer medo, será a mesma coisa de esquecer todas os renascimentos, de todas as lágrimas que caíram enquanto o tempo passava lentamente, e esperava que fosse natural cada ação. Suas cicatrizes ainda estão bem expostas pra lhe lembrar de tudo.
- Eu quero que me proteja, eu quero teu colo, quero que me alimente, que me conte histórias para eu dormir em paz, quero teu abraço, que me protejas.
- Egoísta. Enquanto não souber o valor disso tudo, te deixarei sozinha. Apenas quando aprender, eu ficarei.
03/11/2013
Que eu me tornaria uma míope excêntrica
As lentes seriam suficientes.
Mas o tempo me levou
Apagou as cores
Me deixou cega
Eu caminhava apenas na lembrança das cores
Das imagens.
A imaginação era a única que me permitia sonhar
Que me fazia sonhar.
Se eu fosse depender da realidade que eu vivia
Teria abandonado meu sorriso e meus passos
Teria desistido de todas as cores que me rodeavam
Teria desistido de tudo o que eu aprendi.
01/11/2013
Era ter você aqui pra suportar o meu silêncio
Acabar com essa rotina, e,
De alguma forma, tentar te fazer feliz.
Te assumir de forma inteira.
Era só o meu orgulho querendo falar mais alto do que o tempo
Era minha instabilidade querendo ser modificada
Minha timidez querendo te trancar em mim.
28/10/2013
Às vezes me perco nesse turbilhão de pensamentos tolos
Que não sei ao certo se possui um no qual eu exista.
São apenas sonhos vãos que me deixam confusa,
e no fim só resta eu e lágrimas?
Apenas memórias confusas, e a busca da realidade.
Apenas sonhos confusos e busca da felicidade.
Me apague, me lave com chá de pêssego
Me deixe no sol das manhãs de novembro.
Me deixe perdida nas minhas leituras embriagadas.
Parta com o seu silêncio e sentimento.
Apenas, deixe-me sem saber onde estarás.
24/10/2013
Me mudei de todos vocês, (ainda vivo em quem vive em mim todos os dias), me modulei na forma mais diferente do que eu costumava ser. Nessa nova perspectiva, só entra no meu mundo quem eu permito, e eu permito apenas uma pessoa.
21/10/2013
São esses sentimentos encubados
Transformados numa voz medrosa e orgulhosa
Por ter que se submeter a tal ponto.
Todos esses teatros, qual eu devo crer que é minha realidade?
- Do qual você sente que não é uma brincadeira.
Não seria melhor encarar a realidade, e viver solitária?
- Não, todos meus dias são teatros, que me moldo facilmente nos meus personagens bobos e infantis, dos quais alimentam cada ser em mim. N
20/10/2013
Vou rir das suas palavras e mostrar que tenho controle.
Não me deixarei seduzir (novamente) pelo seu olhar e pelo seu toque
E por suas ''belas'' palavras poéticas, românticas, teatrais e decoradas.
Só mais uma chance para não nos perdermos novamente
Só mais uma chance pra eu viver em paz e feliz
E não ter o remorso de mais um ato ''inesperado''.
Não quero mais trocar minutos por uma vida inteira de felicidade
De realidade.
Não quero me entorpecer de remédios, drogas e suas palavras.
Quero a realidade nua, crua, dolorida que só ela...
Mas me traz tanta felicidade. Tanta paz.
A minha realidade está modificada.
Ela vive na minha mente.
Meu corpo é apenas um casulo, uma casca de ovo
Para proteger e gerar a verdadeira dentro de si,
E depois quebrar, romper a casa, para enfim
Voar livre e em paz!
18/10/2013
Que eu fosse junto com a água gélida pelo ralo.
Pra acalmar minhas expectativas
E meus instintos carnais.
Dentro de mim, eu chorava
Minhas lágrimas escorriam em forma de sangue
Me punia, me perseguia;
Nem a lua poderia me acalmar.
Entre os delírios noturnos e
Sonhos medonhos
Meu coração, ofegante pedia ajuda
Estou sozinha?
Não posso rir nem chorar
Me levou embora.
Me arranque e me rasgue
Me despida, me despeça
Finja que sou eu mais uma vez
Deixa eu sonhar com essa brincadeira escrota
Torta na minha imaginação.
15/10/2013
Caminho pelo teu pescoço
Escorrego pelo teu peito,
Procuro algumas curvas das costelas
para eu ter o mínimo de prazer.
Encontro com tua barriga e respiração ofegante
Quero descansar aqui
Quero lhe fazer cócegas...
Mas a gravidade continua me atraindo
(ainda mais do que tu consegues me atrair)
Desço, pingo. Abandono teu corpo.
Outras partes de mim continuam escorrendo pelas tuas pernas
Por onde saboreio as curvas dos teus músculos
Ando um pouco tora nos teus joelhos
Me apaixono ainda mais pela tua tíbia tão reforçada
Finalmente, chego aos teus pés, e me despeço totalmente de ti.
(mas irei chover em ti todos os dias)
Enquanto eu não puder admitir isso tudo
De mim pra ti
Que eu sou tua
Vou ficar na minha linha de segurança
Vou ficar no meio termo
Vou sorrir e
lembrar que a felicidade ainda não flui
naturalmente sem ti
Me vem a culpa e leva-me o sorriso.
Me vem teus olhos, leva-me a consciência
Volto a respirar, ofegante
Tateando teu ombro pra eu me apoiar
Me entregar de olhos fechados
(enquanto a água escorre nos nossos corpos)
Agora eu posso viver em paz.
14/10/2013
Nessa exclusão que eu crio pra fugir do mundo
Nessas doenças que me deixam fraca
E talvez, a possibilidade de sonhar com um dia melhor.
São só minhas doenças que me salvam e me matam
É só essa tristeza que insiste em apagar meu sorriso
E o efeito passando, da minha loucura.
Desesperada e abandonada
(pela felicidade)
No fundo, excluído,
Reprimindo a vida inteira.
Sufocando os próprios pensamentos.
Não aceitava e
Não permitia mais pessoas ali
Só pra não aceitar sua própria culpa
E sua própria fraqueza.
Esqueceu como sorrir
Esqueceu de ser mais leve.
Matou todos
Enganou e abandonou.
Todos seus sonhos
Resultaram em solidão
E na angústia de viver seus dias isolada.
Me encontrar e me perder
Ter minhas insanidades e
Hiperatividades à flor da pele.
Quero a minha criança a me acompanhar
Quero meus vícios e coleções na minha prateleira.
Quero meus sonhos sem medo
Quero meus sonhos virando realidade.
Tudo flui
A felicidade flui
Em mim,
Em cada gesto e detalhe.
Os detalhes
Se eu me perder
Não me tire daqui
Me veja, de perto ou de longe
Não prive minha brincadeira.
Eu vou viver meus sonhos
Até que se tornem realidade.
10/10/2013
Foi-se embora o controle, a fome, as unhas e os dedos.
A cada passo lembra a dor gritante do peso a carregar. O corpo grita, mas a mente não coopera.
Espero que quando eu morar nos teus olhos, o barulho deles seja suficiente pra me ensurdecer e não consiga dar atenção para meus monstros.
08/10/2013
juntamente com teu cheiro.
Tudo me envolvendo numa
psicose mirabolante.
Permita-me embebedar-me dos teus olhos
Fascinantes, sedutores dos meus sentimentos.
Deixe-me saltar nos teus cabelos emaranhados
Perder-me nos teus pensamentos complexos
(E adoráveis).
Dos teus medos, permita-me trancafiá-los em minhas mãos.
Então, descansa tua cabeça no meu peito
Com alguns fios do meu cabelo roçando teu rosto.
Que volte uma respiração fluir no corpo de dois.
Na fúria dos meus monstros em contato com a realidade
Procuro acalmar as mãos inquietas e se escondem.
Mas quero tuas mãos nas minhas para que eu posso continuar.
O silêncio nada constrangedor, com pensamentos insossos a respeito de mim e do céu.
Onde estava minha cabeça? Eu aceitei... Um pedido. Antes do tempo.
Que tempo este quando está parada no tempo, avançando e retrocedendo, como um controle remoto. Como um jogo repetitivo. Caminhando, escuta as folhas secas, e o vento frio sobre a pele frágil. Abandonou a fortaleza, entregou-se à mediocridade. Abandona o térreo, e voa a cada quilômetro... - Que pessoas são essas? Eu não deveria estar aqui. Toda a mina obsessão, eu as quero de volta, minhas doenças que foram esmagadas. Me deixe ficar no escuro novamente. Ele me conforta. Me traz de volta a tranquilidade e assim posso caminhar devagar.
Perdida no tempo e no espaço, me pergunto todas as vezes, quantas pessoas ainda conseguem me ver. Mas o meu silêncio ainda fala alto demais. Congele a todos. E deixe que o frio faça todo o seu trabalho.
O sangue deixará de correr, aos poucos, mal se percebe. Vem de mansinho, me leve, sorrindo, sem dar tempo de dizer um adeus. O que resta no olhar, é o suficiente pra compreender a dor.
05/10/2013
- Só pra chamar a atenção, por isso deve sofrer em silêncio. Chega de mentiras. Você está em cansada.
- ... Eu só achei que isso seria uma boa opção.
- Bom pra quem? Ninguém mais precisa saber disso. Você sempre soube que seria assim. Não grite. Pare de chorar. Ninguém pode te ver chorar. Estão cansados disso e de você Só o silêncio é o suficiente pra incomodar. Fique invisível o máximo que puder. Faça o que quiser, mas não conte pra ninguém.
29/09/2013
28/09/2013
Eu gostaria que a solidão me fosse suficiente. Não uma sensação apavorante de querer você aqui. Ou qualquer outra pessoa.
Não queria que meu silêncio fosse resultado da culpa, mas sim da felicidade.
Não queria ficar à deriva dos meus sentimentos. Queria viver uma vida solitária e quase monótona. Focada nos meus sonhos e nos modos cansativos de alcançá-los.
É chegadaa hora de enfrentar novamente os monstros e ir quase sozinha procurando o caminho, que nunca se finda. E os sonhos solitários voltaram a brilhar na janela, que tinham comprado por um preço de quase nada. Volta à felicidade solitária. Finda o prazer. Vive por viver. A invisibilidade tomou conta e se esconde ainda mais.
22/09/2013
Pessoas estúpidas.
Mesmo que o amor me doa e fique distante, prefiro viver essa dor, do que viver coisas superficiais e fáceis. Escolhi o amor porque dói, porque tem que lutar por isso, porque é difícil, porque tem que sacrificar a si próprio.
A cada dia a raiva cresce pelas pessoas, principalmente as que tocam no meu cabelo quando eu não permito. Mas eu sei, a culpa é minha que não dei avisos suficientes. É hora de dar tchau, como todos que incompreenderam isso.
Se amavam e rolavam pela cama às escondidas, à preço do amor que inflavamava mais ao peito de um do que de outro. Nunca trocaram presentes, fora alguns desenhos e algumas cartas malfeitas, outra nem entregues. Porém, muito antes de serem amantes, eram amigos, se tratavam como irmãos. Mas o corpo cegou a pureza daquele sentimento que não teria continuidade. Quando soubera que não poderia, de maneira alguma viver de fato aquele amor, esqueceu-se completamente da vida e dos sonhos que tanto renunciara, mas, que ainda sim alimentava durante as carícias noturnas. Foi desse momento em diante que resolveu viver para si.
Melhorou a alimentação e os menores hábitos possíveis. Parou de temer as pessoas e sim a ter repugnância, se contradizia, pois a caridade e a justiça eram coisas naturais de sua essência. Decidiu esquecer seu amor e seu sentimentalismo com estudos e trabalhos e conseguir ser suficiente a si mesma, pelo menos ao fim de sua vida. Era uma pessoa exemplar em todos os aspectos de sua vida, exceto em sociabilidade e sorrisos. Vivia reclusa de pessoas e festas e qualquer tipo de música que tirava o espírito do estado de nobreza e tranquilidade, apesar de que na sua mente vivia um turbilhão de pensamentos tortos. Terminou o mestrado, conseguiu dinheiro suficiente para se mudar para longe de qualquer tipo de civilização, um sítio, onde cuidava de alguns animais e plantava tudo da qual sua alimentação requeria. Lá, estudava sua música, pois de alguma maneira aquilo tirava todas suas dores, e muitas vezes, concentrada, entrava num estado hipnótico, onde pensamentos fluíam fácil e rapidamente. Não os acompanhava, apenas permitia que brotassem.
Aquela vida solitária e monótona no campo fora acomodando sua vida. Os meses passavam e como sempre. seu corpo pedia mudanças, mas não havia outro lugar onde quisesse estar, ali tinha tudo o que queria e tudo o que sempre sonhara... A não ser nos braços de seu antigo amante, que o deixara a sete anos sem notícias.
O amor voltou a lhe incomodar.
As plantas começaram a morrer, as hortaliças cresciam fracas, com pouca vida. Os animais que eram os seus únicos amigos passavam o dia triste, rodeando sua senhora sem entender, apenas sentindo o que seu coração gritava. Já não conseguia se concentrar em estudos, trabalhos, meditações ou qualquer outra atividade.
Seus pensamentos, sua alma pedia incansavelmente seu amante... Do qual nunca esquecera-se das feições faciais, do cheiro corporal, da grave voz que fazia seu coração acelerar.
Não sabia se recorria à cidade, procurando-o, ou se desfazia novamente daquilo - mas incomodava como nunca. Suas noites começaram a ser tempestuosas, com largos pesadelos, dos quais acordava aterrorizada pela morte dele. Passaram duas semanas, e as complicações aumentaram. Decidiu sair em busca de notícias.
No hotel da cidade movimentada, tentava evitar as pessoas, e seus pensamentos quase faziam-na desistir da busca insana pelo antigo amor. Três dias na cidade pareciam três meses, e a coragem lhe faltava, o medo de procurá-lo e ser rejeitada consumia-a. Começou a fazer ligações. Foi fácil. O que não foi fácil foi escutar a voz pelo telefone e lembrar de tudo que havia passado. Sua voz trêmula tentava parecer madura e confiante, mas debulhou-se em lágrimas, e ele compreendeu que sua doce menina precisava do único abraço confortável, do único que permitia-se tocar e ser tocada.
20/09/2013
Meus doces sonhos flutuantes do teu lado, a cama que nos abraça, o frio soprando janela a fora, - mais um dia de neve pra eu te amar. Pego tua mão, observo teus detalhes, não canso de observar. Escuto-os brincando na sala, aquela risada pura, brincadeiras bobas, como se divertem, e como estou feliz. Finalmente, estou em paz. Por favor, me lembre que aqui é meu lugar.Não me deixe ir sem vocês, não me deixe chorar sozinha. Permita que eu descanse todas as noites ao teu lado. Ao som do teu coração, respiração e tuas tosses alérgicas. Tão confortável o que criamos. Por que isso estava tão longe sendo que possuímos um ao outro? Era a minha (nossa) obsessão. Eu pra você. Apenas isso. Meus sorrisos e meus olhares mais sinceros. Fecho meus olhos, sinto-te, quero-te. Tu sabes quem eu sou. Não preciso mentir, não preciso inventar personagens pra viver ao teu lado. Vamos embora logo. Vamos. Lá fora não tem quem nos impeça. Quero ser livre contigo e pra ti.
Agora que todo o corpo desvanecera-se no silêncio da morte.
Sorriu e chorou como nunca.
A sua boca devorava, o que demorou tanto tempo a encontrar.
- Volte! Volte, minha querida!
Gritava, sufocado, em suas próprias palavras.
O olhar gélido, estancado, observava os restos mortais.
A lua brilhante, retornava-lhe lembranças passadas, aumentando sua cólera.
- Por favor - disse em prantos - Volte! Volte, minha querida.
19/09/2013
As mordidas silenciam o prazer
A boca pede o beijo quente, molhado
O sorriso morre ao despertar da dor
Correndo sobre a relva
Procurando mais uma presa
A ansiedade lhe consome
Mas espera o melhor momento para atacar
Implorando pelas garras fincadas na pele frágil
O gemido some, as lágrimas escorrem
Olhares de piedade e continuação do ato
A respiração trêmula pelo amor
B: Certas ligações eu tenho por olhares.. reconheço um na rua, em qualquer canto.. então os olhares possuem um sinal, que é uma especie de código 'sobrenatural'.
A: Mas porque elas representam tanto pra você?
B: Porque de alguma forma sei que elas me protegerão, mesmo que eu estiver dormindo.
B: Tem algum monstro tentando me bater.
A: Tem certeza que não quer que eu te proteja?
B: Não. Todas as cicatrizes servem de aprendizado e lembrança.
A: Mas as cicatrizes ficam em você, não nos seus monstros, e eu quero que você seja feliz.
B: Acho que ser feliz vem depois de muitas lágrimas, é o que me faz acreditar e querer continuar. Pra mim, a felicidade dói.
A: Mas você tem que crer nela até o final, como se toda a dor antes fosse um modo de te testar pra saber se você realmente a merece.
B: E no meu mundo paralelo, eu poderia jurar que são lágrimas de felicidade. Na verdade, no meu outro mundo, estou satisfeita já. Poderia morrer, porque o meu amor está vivendo dentro de mim,não há mais nada que eu possa fazer, ou o que possa me satisfazer, tenho tudo o que quero. ..
17/09/2013
Random Conversations
16/09/2013
Me perco em tu, mesmo quando a noite chega, invade a escuridão e mal percebo e te perco de vista.
Descanso meus pensamentos no teu ombro, meu corpo no teu abraço, meus medos no teu sorriso.
Permita-me ser tua hoje à noite, amanhã, e todos os dias que eu viver.
12/09/2013
- Serei diferente dessa vez minha doce criança.
- Fique quieto! Eu conheço sua manipulação agora. Essa é só uma saudade de não me sentir sozinha enquanto meu sono tarda em chegar (todas) as noites.
Uma saudade de aceitar o que a mente cria, nada diferente do meu mundo. Mas tudo isso é medo. Não passa de medo.
11/09/2013
Vamos passear na neve.
Observar as luzes piscando
Enquanto todos festejam o Natal.
As estrelas solitárias longe de nós,
Sorriem enquanto brincamos no meio da rua.
E ainda sim, mal podemos alcançar nossos sonhos.
Não me importo se teus olhares forem tímidos
Todas as vezes que admitirmos nosso amor.
Tuas pupilas dilatadas falam
O que tua boca se embaralha a dizer.
09/09/2013
Do silêncio
De ouvir minha respiração
Sentir meu coração batendo.
Volto a perceber isso
Quando estou envolvida nos teus braços
Quando tua cabeça está escondida no meus cabelos
Quando me torno tua novamente,
Mesmo que só na minha mente.
A saudade de ter à noite
No meio do meu colchão.
Iluminado, teu rosto, à luz de vela
Hipnóticos, teus negros olhos
08/09/2013
não sou bonita
nem surpreendente.
deixei minha inteligência
meus vícios idiotas
e me larguei por aí.
eu não sou a mesma
mudei, pra pior e pra melhor.
sei o que me tornei
uma pessoa chata pra maioria
mas são poucas as pessoas
que ainda estão comigo.
eu não tenho amigos.
talvez isso me machuque.
mas eu não sou legal
nem surpreendente.
não sei mais conversar.
É triste não se sentir mais daquele meio, sentir que não tem mais amigos. Que a felicidade genuína é muito difícil de tê-la, de me sentir bem em algum lugar que tenha mais do que uma pessoa, de não se sentir nunca fazer parte do mundo.
É chato sorrir quando quer ficar sério. Quando está cansada de sorrir, falar, comer por sociabilidade.
Não! Desculpe-me por não querer mais essas coisas, mesmo que minha natureza peça pessoas ao meu lado. Eu só não achei quais delas devem estar. Estou mudando, mas elas não.
Mudanças se fazem se sentindo sozinha. Mudanças de verdade não tem ninguém. E se tem, ela não pode te ajudar como precisa.
Eu não tenho mais coerência. EU não tenho mais rotina. Eu não quero mais amigos! Mesmo que eu precisasse lutar e mudar isso, isso não vai se mudar de mim.
Por acaso eu pareço uma mentira pra você?
Por acaso eu sou um pedaço de carne suculento que pode ser bom ou ruim?
Por acaso sou uma boneca que tem que se vestir na moda?
Por acaso eu tinha que ficar no pódium?
Não sou mentiras. Não quero uma vida fútil.
Seria engraçado se eu fosse 'normal', se eu tivesse muitos amigos, seria engraçado forçar sorrisos, abraços, forçar que sou uma pessoa legal, simpática.
Mas também seria patético. É patético. Ainda sou patética.
Não quero mais essas pessoas do meu lado. A verdade é que não me conhecem mais. Apenas têm em mente o que e conheceram (superficialmente até). E eu não pertenço mais a ninguém, ninguém pertence à mim. Uma liberdade jogada que me sinto sozinha até demais. Mas continue. Esse é o caminho. O silêncio e a solidão falam o que não pode ser ouvido. Apenas continue.
04/09/2013
pula pipoca!
criança canta, ri e dança
em momentos inoportunos
chora quando tem medo
chora quando tem culpa
quer agradar, quer chamar atenção.
se suja na lama, rola, senta no chão
quer brincar em qualquer lugar
pois inocência não permite saber qual é o lugar certo...
ah. a inocência!
pula pipoca!
Ainda precisava caminhar; o fim estava distante - distante não, mas longe o suficiente pra ter o tempo de se tornar quem precisava.
03/09/2013
todas lembranças possíveis do seu amor.
será ainda pulsante?
será que ainda vive?
eu deveria me importar com isso!?
será ou fora minha realidade?
sempre errei
me ceguei.
a realidade esteve flutuante na minha vida
e agora, perdida
pergunto que realidade estou inserida.
sozinha ou então
como saber se estou contigo?
talvez você esteja aqui
talvez não.
talvez eu esteja escondendo algo de mim
talvez seja você
talvez não tenha nada mesmo.
se lhe sorrio e lhe olho demoradamente,
entrego-me às lágrimas, que teu rosto me faz lembrar da culpa.
não quero te olhar superficialmente
mas também não quero mais me aprofundar nesses teus olhos negros
que me me levam ao meu íntimo
me acolhe, me protege, me compreende.
não quero mais me aprofundar na tua voz grave
que me envolve, leva pra outra dimensão.
que me ensina, me aconselha, me acalma.
não quero mais me aprofundar e
me afundar no teu ombro e no teu abraço
que tiram todo o peso da minha dor
e o medo que tenho de mim mesma.
não quero mais me aprofundar nos sonhos que cultivo à noite
olhando o céu estrelado, sentindo o frio e desejando você do meu lado
esperando o teu carinho e suas doces mãos no meu rosto.
não quero mais me aprofundar nesse amor só de distância
que dói, que não cala, que é inquieto, não fica em paz
que não não me deixa em paz, não se satisfaz,
que me deixa tímida do teu lado,
que me deixa sonhando acordada.
não quero me aprofundar em desculpas esfarrapadas pra te ver
ou motivos ''profissionais'' pra ficar do teu lado.
só queria vivê-los e admiti-los.
- mas tudo isso está totalmente fora do meu alcance.
e fora o amor que eu sinto
sinto também o medo de te amar.
falara do amor, bem baixinho, mas uma pessoa escutou. e o amor puro não pode ser dito. deve ser vivido em silêncio, quase inexistente no mundo exterior, mas pulsante e esmagante dentro de quem o vive. principalmente, quando é um amor que não é seu.
Mas a solidão à pertence. A ''mulher'' voltou a ser criança. Abandonou o mundo, abandonou as mentiras, as superficialidades, os sentimentos que não podem e nem devem continuar. As lágrimas continuam sendo suas amigas, embora seus olhos estejam cansados de ficarem úmidos e pedem descanso. A mente tão perdida no medo do futuro... O que será que ele lhe reserva? Mas não deves mais se preocupar com isso, pois tampouco isso tem controle.
Ela não quer ser mais mulher. Não quer mais chamar atenção. Não quer pessoas a sua volta, não querem que vejam seu corpo, seu olhar. Só quer voltar a ser criança. Não quer ficar no mau comodismo. Só quer ficar em paz. Não necessariamente feliz - apesar que é um sonho que sempre lhe perturba nas madrugadas antes de dormir: Será que de fato viverei felicidade genuína ou viverei como uma transeunte e veja de longe apenas a felicidade, mas não a sinta?
Precisa voltar a ficar vazia, minha doce criança, porque seu Pai lhe protege. Precisa se desvincular de quem traz dor, para que possa ficar mais próxima da paz. Mesmo que não haja ninguém a seu lado pra lhe dar forças, precisa continuar no caminho. Pois a verdade é que ninguém, se não a própria criança aprenderá a caminhar. Pode haver pessoas lhe ajudando, mas se não quiser aprender, não dará um passo se quer. Mas se é algo que realmente deseja, encontrará forças para ir sozinha, ou com ajuda de seu melhor amigo. Pare de errar! Pare de andar em círculos. Pare de desejar o que não pode ser seu.
A beleza fere os olhos, o sorriso entristece quem não sabe sorrir. O olhar rouba as forças.
Quem dera fugir, quem dera se esquecer - mas continue sem saber o que fazer. Faça o que escolheu, e deixe tudo acontecer. A falsa ideia de que está no controle da própria vida é um erro ingênuo. Faça o que lhe for possível para sobreviver e ajudar no caminho, compreenda o propósito. Mas não queira adivinhar o futuro, fazer o impossível para buscar a felicidade - porque talvez ela não faça parte da sua vida, ou talvez você esteja se enganando mais vez. Esqueça-se! Esqueça os outros, o que fizeram ou deixaram de fazer por você. E o que você deixou de fazer por eles ou fez o que não deveria ter feito. Esvazie-se! Para que uma nova pessoa nasça à partir do momento em que escolhestes ser melhor.
Só não esqueças - novamente - de ver realmente quem está do teu lado. Entregue sua vida, seus medos e sonhos para a única pessoa que pode lhe ajudar: Deus.
02/09/2013
É uma dor pura, por ser resultado de um sentimento puro. Já não espero mais que fiques comigo na condição de amante. Sendo meu amigo, estando do meu lado com teu silêncio, e se eu puder te observar demoradamente, mesmo que de longe, servirá pra eu te amar como sinto.
31/08/2013
Mas são só vontades que irão passar e me fazem chorar sem motivo, e talvez rir só quando estiver feliz. De ser incapaz de escrever qualquer coisa decente, de ser incapaz de ser suficiente nas coisas que resolvi fazer.
28/08/2013
Às Escondidas V
o sinal da pessoa nova tem que ser mostrado
mas isso seria hipocrisia?
não sei minha cara.
o que realmente importa é o que elas significam pra você.
já que não se importa com o 'mundo'
então não precisa compreender cada coisa que tu fazes,
não precisas deixar à vista quem estás se tornando.
talvez, depois, que concretizares,
podes então mudar quantas vezes quiser sem alterar o que concluístes.
Às Escondidas
Às Escondidas II
Uma por ser capaz de me conhecer, outra por você se conhecer, e talvez se permitir mais para mim. É na dor que meus sentimentos se afloram, que sinto a necessidade de transformar em palavras, e explicar, inexplicavelmente meus sonhos.
Te amar de longe dói, mas é uma dor que não me importo em alimentá-la.
Te amar de longe dói, mas é uma dor que se acalma quando estás por perto, mesmo que seja tua voz ou a o silêncio da tua presença.
Às Escondidas III
- Você queria falar comigo?
- Eu...!? Não, por quê?!
- Eu te ouvi chamar.
- Não, quero ficar sozinho! Vá embora... por favor...
- ... adeus.
às escondidas IV
quero você e suas mentiras.
seu corpo na chuva, na dança com o fogo
a sua música me deixa bêbada de lucidez
revejo todas minhas características no seu mais íntimo profundo.
deixe-me voltar! ao menos deixe-me dar um beijo despedida.
não me impeça de ir. você saberá onde estarei.
... mesmo que se demores.
quero fugir
me abandonar
em outro lugar
eu fui
não me despedi
nem adeus,
nem um olhar.
a solidão,
no começo dói
depois se torna
sua companheira
sua amante, confidente.
porém, muito traiçoeira,
ciumenta, irritante.
num dia mata
noutro morre.
e grita, instigante -
não olhe pra mais ninguém!
me deixa surda
me deixa louca
quero ir
quero fugir
sem adeus
sem um olhar
me prende aqui
tenho medo de fugir
eu conheço ninguém
nem sei o que tem
mas daqui eu tenho medo.
às vezes ela me abandona
sem ser minha amiga ou amante.
vazia eu fico, gritante
esperando a fuga
o adeus
o olhar.
quero ir
quero fugir
com você
pra outro lugar.
Da infância e da adolescência
já quase esquecidas.
As palavras e ações que corriam livremente
As canções criadas à torto e á direito eram tão saborosas.
Agora, em quase vida adulta
Os medos, de não ser capaz,
de não saber responder conforme eu preciso
de não realizar os sonhos - tão simples.
Talvez o tempo e o cansaço
levem embora minha perspicácia
minha altivez, minha vontade.
Mas a vontade que permanece
é de voltar a natureza,
sentir água fluindo no corpo
ouvir o vento irritar meus ouvidos
sentir o frio incomodar nas noites de inverno.
27/08/2013
Pullovers - Tudo que sempre sonhei
E por fim cresci de insulto em insulto
Eu me vi como um adulto
Culto pronto pra o quê mesmo? Já nem sei.
Olho e não encontro
penso se eu não fui um tonto
de acreditar no conto
do vigário que escutei.
22/08/2013
''Isso tudo porque estava doendo? Por que estava ficando louca? Por que o tempo esmagara-lhe o corpo quase desenvolvido? Por que não sabia se voltaria, se cairia logo de uma vez, ou ficaria sentada mais um bom tempo sem saber quando voltaria a viver? A verdade é que sempre foi uma escrava do tempo, dos sentimentos, dos medos. Nunca fora dona do próprio corpo, dos pensamentos e sonhos. Tudo comprado. A troco e preço de nada. Não podem te salvar. Porém, teus vícios também não te salvarão.''
''As guerras serão incessantes, é preciso (re)acostumar-se com isso. Nunca fora-lhe suficiente, nunca será. Sempre quis ser mais. Ter mais. Mesmo que tudo isso seja de você mesma, sobre sua personalidade. A exatidão de quem tu és nunca estará pronta, pois não serás um ser exato, possivelmente, poderás ser vários seres exatos; mas a exatidão não lhe acompanhara pela vida de outrora, por que sairia em busca disso agora?''
21/08/2013
Something
Maybe two or three (but, they are just what you see...)
A: - No! Stop!
B: Oh, please... You're nothing.
C: I'm something for somebody, even that the somebody is myself...
A: The solitude shows who we are, our imagination, our fears, and you creates all your personalities to protect you of the external world. Why you hide yourself?
B: Because I hate people
C: Because I don't deserve them
D: Because they aren't enough for me
E: I don't hide myself, they forget me
A: Everybody wrong. You hide yourself because you're selfish!
C, E: Please no! I'm just a little child, with fear.
B: Face everything, admit all what you are, stop with ambiguities, and try to organize everybody in one body. Without wars between them. Could you?
C: I'm afraid, i don't how to smile or be confident...
A, B: We'll protect you. Let's destroy your fears, face the people, and be the maximum of we can.
D: The solitude should be enough for us, my love.
por que ficar/querer ser saudável nunca está no primeiro plano?
a dor me faz sentir viva, claro! pois a fraqueza faz com que eu me humilhe
(e por que e pra quem essa toda humilhação?)
sei observar as coisas, sei ter paciência.
Mas chega desses infortúnios supérfluos!
Dessa vida hipócrita e mal vivida.
Tanta complexidade inútil!
De choramingo por qualquer rua,
De querer sentir a natureza viva
Quando mal sente o vento,
Mal cuida dos cactus pertencentes.
and what about you?
17/08/2013
refletirão a minha realidade?
os pensamentos de culpa se esvaecem nas brumas
o corpo fica mais pesado.
quem eu deixei de ser?
tantos seres eu fui,
estou me refazendo como todas as velhas mentiras.
as flores estão morrendo.
olhe para mim!
você sabia que eu era assim...
14/08/2013
Ou talvez agora, ela será feita.
Abandono o que for preciso:
meu orgulho, meu egoísmo
meu silêncio - pra esconder em mim mesma o que eu sinto e
Ignorando-o muitas vezes para não ser hipnotizada pelos teus olhos novamente.
- Não enquanto não estiver tudo bem.
13/08/2013
Ef 4:22-24
09/08/2013
08/08/2013
Não sabia falar, aquela doce criança,
não conseguia cantar. Seu olhar, este que sombrio e atraente. A dor e o prazer. É claro, todos temem. O olhar e o toque, mostram a repulsa. Quase ninguém entende, mas está lá, sendo observada...
Queria entender o pensamento,
mas ela conseguiu se fechar, onde só ela poderia ficar.
Voltaram sem pedir permissão, mas
Voltou ao protegido,
Matando o passado,
Contentando as antíteses(,)
Queimando por dentro.
07/08/2013
Guerra Mental
02/08/2013
insanidade psico-química I
principalmente quando as portas estão abertas.
the monsters are back. and i'm leaving myself. i'm tired. feel the cold hand
eles só estavam adormecidos...
eu tentei fazer silêncio,
mas eu precisava gritar.
me ouviram, e me encantaram novamente.
insanidade psico-química II
não esconderei atrás de máscaras,
mais do que já possuo.
cansei de tudo.
vou embora, e você saberá me encontrar caso queira voltar.
i hate cry, please
peace!
01/08/2013
sentem coceira, vontade de ficar sozinho e morrer no próprio mundo.
Porque a inquietude afeta todas as mentes.
A fome altera os sentidos e sente o frio mais rápido.
mentes contemporâneas são entendidas por mentes limpas,
não se pode compreender caso esteja preso aos dogmas ortodoxos. é claro!
a prisão da vida na mente dos sonhos é um erro
mas como definir um erro quando está com dor nos olhos
e mal pode abri-los para ver outros caminhos a sorrir?
quando se está cansado o suficiente para não querer sair do lugar
quando quer ser arrastado, mesmo que pelos braços, de qualquer jeito. precisa de um empurro, um pouco de água fria na cara, precisa sentir outro baque pra voltar a viver. muito tempo se irritando, muito tempo irritado. com o quê?
31/07/2013
Eu cairia de amores por você...
Como uma rosa frágil por si própria e forte por seus espinhos,
Como uma pequena semente que retorna ao campo, logo em seguida, surgindo-lhe os brotos.
Como a planta de um café, que antes, tão frágil ao frio, e tão amargo quando seus grãos estão cheios de vida.
Como o pólen que a abelha deixa cair e cria a vida novamente.
Renovaria o que sinto
E o aumentaria a cada sorriso que surgisse no canto da tua boca,
A cada olhar perdido e profundo diante dos meus,
A cada suspiro e pensamentos cheios de saudade.
Eu cairia de amores por você...
Como uma irmã mais velha que protege o irmãozinho
Com uma irmã mais nova que quer a proteção do guerreiro sem muito heroísmo.
Como uma amante lhe amando como meu homem,
Como uma criança que ama cegamente, confia-lhe a vida,
Em espirais, surgiria o meu amor,
Num certo ciclismo isso viveria em mim.
Renovando-se a cada passo.
Sentindo a rotação diferente a cada hora
Sentindo a vida surgir em cada ponto esquecido.
Perdendo-me alguns momentos em o que eu sou
Entregando e tendo a coragem de lhe dizer:
Eu cairia de amores por você sem medo de proferir isso,
Sem medo de ser ridicularizada por um romantismo ultrapassado
Mas confiante, que um pouco possa ser compreendido
Possa ser ouvido, sem deixar tudo isso passar.
29/07/2013
Palavras e necessidade silenciadas.
Descobertas e sorrisos.
Então me lembro, não da dificuldades que tive até chegar aqui, mas quão belo e saboroso é experimentar o caminho da felicidade e dos sonhos, das conquistas, mesmo que pequenas; dos atos de generosidade - comigo mesma. Das minhas festas particulares que só tem eu.
São nesses momentos em que me sinto livre para ser eu mesma, sem medo da vida, dos sonhos que construo e vejo como são lindos, ou de como será minha vida no futuro. Mas eu não preciso me preocupar em ficar bem, só preciso me preocupar em não ficar tão mal. É claro que momentos de tristeza virão. Mas é como uma folha em branco e um ponto no meio dela. Posso enxergar o ponto como algo pequeno, na imensa folha em branco, ou posso dizer que aquele é o defeito da folha. É claro que momentos de dúvida, incerteza, fraqueza virão, mas é só lembrar que eles passam.
As dúvidas servem para nos permitirmos a ter diversos pontos de vistas sobre um mesmo assunto e nos permitirmos a escolher. As incertezas, para não nos precipitarmos em dar o próximo passo sem antes ter a certeza e sentir que aquilo é o mais próximo do certo a fazer. A fraqueza, para nos lembrar de que somos fracos, que não podemos acreditar cegamente na suposta força que temos quando estamos bem, que temos que admiti-la e lutar contra os monstros que expõem nossos medos.
As coisas estão caminhando muito bem, mesmo que algumas vezes eu me sinta atraída a me retrair e me esconder no meu mundo perdido, mas de qualquer forma estou vivendo no meu mundo, na minha felicidade. Ainda que não sinta-a em todos momentos, sinto a paz invadindo meus pensamentos. Me preocupo, ou me entristeço à toa, algumas vezes. Sei onde encontrar a serenidade que sempre peço, porém sinto-me fraca em andar.
Mesmo que eu tenha a coragem de não ficar parada, me sinto cansada em ter que andar sozinha (mesmo sabendo que não estou). Essa mania de saber como sair dos piores lugares da minha mente faz com que seja egoísta e não aceite ajuda muitas vezes, ou queira me mostrar corajosa e forte por conseguir caminhar mesmo que cansada.
Aprendi que sou humana também. Cansei de tentar parecer uma semi-deusa. Preciso de carinho e atenção. Por mais que eu não gosto de admitir minha carência, aqui estou admitindo-a. Sinto falta de conversas reais, de amigo, de horas bobas, de pessoas, de mais vento no rosto ao fim da tarde, vendo o por do sol. Às vezes me canso em inventar músicas sozinha, brincar sozinha, conversar sozinha, observar sozinha, a natureza.
Talvez por essa carência, eu não saiba muito me dar bem com as pessoas. Por isso me limitei e quase me proíbo em conhecer novas pessoas. Mas acho que eu não sei que não preciso ter uma amizade profunda. Acho que eu só preciso conversar mais, mesmo achando que não seja necessário, mesmo não sentindo tanta falta assim. (Por mais que eu esteja cansada, sempre tive que criar minhas próprias brincadeiras e os diálogos das minhas bonecas)
Estou me contradizendo nesse quesito de amizade vs necessidade de diálogos. Ao mesmo tempo que queria ter mais amigos, não quero, porque o que tenho me é necessário - acredito ser mais uma vez o monstro do meu egocentrismo querendo me expor, querendo se sentir importante no mesmo nível em que ele é pra mim. Mas vou me curar disso. Vou encontrar meu equilíbrio e parar com essa necessidade boba de pessoas. Se eu não me sinto parte do mundo de ninguém de fora, porque eu deveria querer entrar, entender um pouco e depois ir embora? Isso também pode machucá-los. Isso eu quero evitar. Machucar as pessoas. Acho que vou me dar um jeito, e ficar assim, longe deles, quase invisível. Eles não sentirão vontade, nem falta. E eu posso me reacostumar com poucas pessoas e muitos sonhos no meu mundo.
Alguns meses atrás, eu tentei mudar essas características que sempre estiveram óbvias em mim. Tentei ser popular, legal, atraente fisicamente, uma pessoa 'normal'. Com isso, deixei de estudar o quanto estudava, de ler, pintar, brincar, de ser eu mesma. Criei uma personagem muito bonita aos olhos de quem conhecia superficialmente. Só que nem eu, nem as pessoas que estavam ao meu lado sabíamos que eu estava morrendo por dentro. Que estava apodrecendo. Comecei a sentir falta de mim (e até hoje ainda sinto - mesmo me aproximando mais), as lágrimas falavam por mim a dor que eu sentia. Aos poucos abandonei a superficialidade e comecei a entender e ver meus erros comigo mesma. Alguém real me ajudou a sair de onde eu estava, me ajudou a ter os sentidos recompostos novamente: Voltei a viver! Mudanças complexas estavam envolvidas. Mas por algum motivo, eu não tive medo de encará-las, e lutar até me sentir fraca o suficiente pra querer ser carregada no colo. (ainda sinto essa vontade, mas não é justo se ainda sinto um pouco de forças pra me arrastar).
o mais difícil da vida é vencer a si mesmo. o que isso significa? significa abdicar de prazeres momentâneos para colher um e se transformar...
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Igual à um pássaro migratório: Knhouy c:
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Eu me quero novamente Me encontrar e me perder Ter minhas insanidades e Hiperatividades à flor da pele. Quero a minha criança a me aco...
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Seus olhos não tinham mais uma expressão pura. Voltou a ser um monstro, odiando cada olhar que conseguia ler e era monstruoso. Machucava ...


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