Comer e chorar
Medo e angústia.
- Desde quando voltou a ser fraca e desejar suas piores faces? Desde quando desistiu da felicidade genuína pra se trancafiar nos sótãos sujos do passado? Por que ainda permite que o passado sussurre durante a noite, enquanto o sono tarda em chegar e o calor a consumir o corpo? Desde quando parou de lutar arduamente para que as objetivos sejam alcançados, permitindo que viessem da forma ''natural'' indesejada? Desde quando abandonou as esperanças e a fé, os passos que lhe mantinham firme, mesmo sem saber, caminhava, feliz. E agora, quer regredir, quer se esconder, machucar tudo de novo. Cair, se espatifar. Deixar que o precipício silencie a voz...
- Mas o precipício é a mudança, e eu ainda não posso segurar sua mão. Fique sentada um pouco mais...
- Eu não quero mais amigos imaginários! >.<
- Suas doenças!
- Minhas...doenças.
- ... se quiser ser silenciada, silencie-se para tudo o que te faz mal, tudo o que te puxa. Abandone e queime o passado uma vez por todas. Cicatrizes e sorrisos que um dia aconteceram, não voltam mais. O que você era, não pode mais ser. Mesmo que trilhe o mesmo caminhe, as pernas estão compridas, o corpo pesado, a mente diferente. Não será da mesma forma. Nada continua da mesma forma. O ciclo das mudanças. Esqueça quem fostes ou deixastes de ser. Esqueça os sonhos antigos, que não foram alcançados e não lhe pertencem mais. Não deixes que ninguém roube a felicidade, que mesmo que não foi alcançada sozinha, é sua, e de tanto tempo que desejara, ela está aqui. Não abra mão de coisas que irá se arrepender daqui pra frente. O arrependimento é resultado de quando se faz algo mesmo sabendo que é errado. Faça! Mude a perspectiva. Se se é capaz de ser tantos personagens, transforme-se quando cansar.
- Eu já não me conheço, tudo parece uma mentira disfarçada de realidade. E nem conheço minhas características. Talvez o que eu penso que sou é apenas uma lembrança tardia do que restou de mim. Todos personagens em mim que contém características minhas foram se miscigenando com o exterior, e mal sinto quais me pertencem.
- Nada te pertence. Tudo é apenas emprestado para viver.
- Não quero falar mais nisso, estou ficando louca. Estou mais perdida do que quando cheguei. Estou com dúvidas, com medo, fraca.
- Você sempre foge quando não entende, chora, quando não gosta. Já fostes uma mulher que podia suportar as coisas, e agora, retorna a ser feto.
- Eu só queria que fosse embora, eu só queria que tudo ficasse bem novamente.
- Está em suas mãos decidir e mudar definitivamente, ou mudar constantemente para que o ócio não lhe consuma e lhe traga essa loucura insana, que roube sua felicidade e sua força, os sonhos e a fé.
- Não quero mais ser ajudada. Quero ir sozinha, sentir que posso tudo novamente.
- Suas pernas estão bambas. Sua alimentação fraqueja e seu corpo respondo do jeito que pode. Você não pode ir sozinha. A liberdade não lhe pertence. Você é fraca.
- Estou a ponto de lhe odiar novamente. Não sei porque você voltou. Você é minha fraqueza. Mal posso distinguir entre você e eu.
- Não pode distinguir pois eu sou você. Sou suas mentiras, seus medos e todos seus universos paralelos.
- Por favor, me deixe sozinha. Eu não quero isso novamente. Você é meu vício. Pare...
- ... só volto quando você me alimenta, e sua cabeça está repleta de pensamentos que instigam minha fome. Obrigado.
Medo e angústia.
- Desde quando voltou a ser fraca e desejar suas piores faces? Desde quando desistiu da felicidade genuína pra se trancafiar nos sótãos sujos do passado? Por que ainda permite que o passado sussurre durante a noite, enquanto o sono tarda em chegar e o calor a consumir o corpo? Desde quando parou de lutar arduamente para que as objetivos sejam alcançados, permitindo que viessem da forma ''natural'' indesejada? Desde quando abandonou as esperanças e a fé, os passos que lhe mantinham firme, mesmo sem saber, caminhava, feliz. E agora, quer regredir, quer se esconder, machucar tudo de novo. Cair, se espatifar. Deixar que o precipício silencie a voz...
- Mas o precipício é a mudança, e eu ainda não posso segurar sua mão. Fique sentada um pouco mais...
- Eu não quero mais amigos imaginários! >.<
- Suas doenças!
- Minhas...doenças.
- ... se quiser ser silenciada, silencie-se para tudo o que te faz mal, tudo o que te puxa. Abandone e queime o passado uma vez por todas. Cicatrizes e sorrisos que um dia aconteceram, não voltam mais. O que você era, não pode mais ser. Mesmo que trilhe o mesmo caminhe, as pernas estão compridas, o corpo pesado, a mente diferente. Não será da mesma forma. Nada continua da mesma forma. O ciclo das mudanças. Esqueça quem fostes ou deixastes de ser. Esqueça os sonhos antigos, que não foram alcançados e não lhe pertencem mais. Não deixes que ninguém roube a felicidade, que mesmo que não foi alcançada sozinha, é sua, e de tanto tempo que desejara, ela está aqui. Não abra mão de coisas que irá se arrepender daqui pra frente. O arrependimento é resultado de quando se faz algo mesmo sabendo que é errado. Faça! Mude a perspectiva. Se se é capaz de ser tantos personagens, transforme-se quando cansar.
- Eu já não me conheço, tudo parece uma mentira disfarçada de realidade. E nem conheço minhas características. Talvez o que eu penso que sou é apenas uma lembrança tardia do que restou de mim. Todos personagens em mim que contém características minhas foram se miscigenando com o exterior, e mal sinto quais me pertencem.
- Nada te pertence. Tudo é apenas emprestado para viver.
- Não quero falar mais nisso, estou ficando louca. Estou mais perdida do que quando cheguei. Estou com dúvidas, com medo, fraca.
- Você sempre foge quando não entende, chora, quando não gosta. Já fostes uma mulher que podia suportar as coisas, e agora, retorna a ser feto.
- Eu só queria que fosse embora, eu só queria que tudo ficasse bem novamente.
- Está em suas mãos decidir e mudar definitivamente, ou mudar constantemente para que o ócio não lhe consuma e lhe traga essa loucura insana, que roube sua felicidade e sua força, os sonhos e a fé.
- Não quero mais ser ajudada. Quero ir sozinha, sentir que posso tudo novamente.
- Suas pernas estão bambas. Sua alimentação fraqueja e seu corpo respondo do jeito que pode. Você não pode ir sozinha. A liberdade não lhe pertence. Você é fraca.
- Estou a ponto de lhe odiar novamente. Não sei porque você voltou. Você é minha fraqueza. Mal posso distinguir entre você e eu.
- Não pode distinguir pois eu sou você. Sou suas mentiras, seus medos e todos seus universos paralelos.
- Por favor, me deixe sozinha. Eu não quero isso novamente. Você é meu vício. Pare...
- ... só volto quando você me alimenta, e sua cabeça está repleta de pensamentos que instigam minha fome. Obrigado.
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