Por muitas épocas, pusera-me a entristecer-me ao perder amigos, ou ao abandoná-los; ao sentir que a solidão assolava mais uma vez a minha vida. Mal sabia eu que. o tempo de cada coisa dura o suficiente para nos ser necessário. Mal sabia eu que; cada pessoa que encontramos é um pedaço para que conheçamos melhor à nós mesmos, e que possamos rumar, cada vez mais claramente, à nós mesmos.
Deixei de procurar por não sentir possível que estaria em meu corpo novamente, mas sinto agora, perto, o que martela a cabeça todas as noites, mas não entendia como possuí-la. Paz.
Por horas, achava que estar em paz é abandonar toda dificuldade e estar em uma plena e serena felicidade. Agora percebo que paz (a que desejo, e que me chama) é a que me faz lutar sem desanimar, mesmo ferida, caminhar, à passadas lentas. E quando recuperar-me, sorrir novamente, sem medo de ninguém. Com certa convicção, e talvez forte, por estar tão confiante em cada palavra, irei rumar minhas forças para o caminho, que mesmo sem saber do fim, me chama; mesmo sem saber onde me levará, sinto que suas ruas e calçadas me chamam. Não sei o que está por vir, só preciso estar preparada para o que seja feito.
À essência que queima, renova, a todo tempo.
Em minha imaturidade, recorri à todos os tipos de vidas mundanas para reconhecer onde eu deveria viver, em qual espécie eu me sentiria mais à vontade. Mentindo, fingindo, fugindo, eu já sabia, e sempre soube onde era o lugar que, ao mesmo tempo me conforta, me mata e me faz renascer. Ao mesmo tempo que me deixa transbordando de felicidade interna (raramente exposta aos olhos sujos), sinto-me vazia, perdida e entregue aos mais monstruosos medos e paranoias das quais posso criar. E dessa mente tão fértil que me alimenta as esperanças, os sonhos, vontades, desejos e caminhos, entrego-me racionalmente ao fluxos que ocorrem espontaneamente.Deixei de procurar por não sentir possível que estaria em meu corpo novamente, mas sinto agora, perto, o que martela a cabeça todas as noites, mas não entendia como possuí-la. Paz.
Por horas, achava que estar em paz é abandonar toda dificuldade e estar em uma plena e serena felicidade. Agora percebo que paz (a que desejo, e que me chama) é a que me faz lutar sem desanimar, mesmo ferida, caminhar, à passadas lentas. E quando recuperar-me, sorrir novamente, sem medo de ninguém. Com certa convicção, e talvez forte, por estar tão confiante em cada palavra, irei rumar minhas forças para o caminho, que mesmo sem saber do fim, me chama; mesmo sem saber onde me levará, sinto que suas ruas e calçadas me chamam. Não sei o que está por vir, só preciso estar preparada para o que seja feito.
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