Eu nunca deveria ter abandonado minha insanidade lúcida. Quando eu sentia cada tinta, cada nota puramente. Sentia o sabor do chá na boca inteira, tinha controle (mesmo que um falso controle), mas sabia, na verdade sentia tudo. Muito de tudo. Felicidade, melancolia, medo, solidão, alegria, euforia...
Depois, tudo não passou de respostas ao que eu já conhecia. Mecanismos estúpidos para o que chama de 'máquina do tempo'. Uma válvula de escape mal constituída, sendo que o mundo que eu vivia já era um um mundo à parte, um mundo fora das 'expectativas tradicionais e esperadas'.
Perdi muito de mim, perdi muito do que criei, construí (talvez), do que fui, do que tive que me machucar pra aprender... Alguns medos antigos voltam, mas medos de me perder mais, me excluir mais...
- Como se agora estivesse muito em um mundo tão social, que mal sai do quarto. Algumas conversa com os colegas da casa, conversas essas pra não perder o hábito.
Pois bem! Estou decidida, obrigada. A pureza novamente, sinta tudo. Sinta o medo. Sinta-se fraca pra saber por onde caminhar, em quem confiar e receber ajuda (eu sei que você está comigo). Abandone as coisas inúteis, abandone a vida fútil, abandone os falsos prazeres para saborear os verdadeiros. Nova visão é necessária. Novos ares, novos rostos - sem mesmo conhecer os que já observa - novo ser.
Já que a mente é tão criativa, crie-se em quantos seres forem necessários, mas nunca abandone a essência, o ser doce que um dia fora. Os olhos revelam quem está falando, e não quero mais que Demian, Morgana ou Constine falem por mim. Nesse meu discurso, tentativas de conversas 'solitárias' que me prendem, que consigo me entender, mesmo que pouco, ou mesmo que as palavras não tenham muito nexo, mas não me importo. Prefiro quando elas não têm nexo, do que terem e serem vazias.
Depois, tudo não passou de respostas ao que eu já conhecia. Mecanismos estúpidos para o que chama de 'máquina do tempo'. Uma válvula de escape mal constituída, sendo que o mundo que eu vivia já era um um mundo à parte, um mundo fora das 'expectativas tradicionais e esperadas'.
Perdi muito de mim, perdi muito do que criei, construí (talvez), do que fui, do que tive que me machucar pra aprender... Alguns medos antigos voltam, mas medos de me perder mais, me excluir mais...
- Como se agora estivesse muito em um mundo tão social, que mal sai do quarto. Algumas conversa com os colegas da casa, conversas essas pra não perder o hábito.
Pois bem! Estou decidida, obrigada. A pureza novamente, sinta tudo. Sinta o medo. Sinta-se fraca pra saber por onde caminhar, em quem confiar e receber ajuda (eu sei que você está comigo). Abandone as coisas inúteis, abandone a vida fútil, abandone os falsos prazeres para saborear os verdadeiros. Nova visão é necessária. Novos ares, novos rostos - sem mesmo conhecer os que já observa - novo ser.
Já que a mente é tão criativa, crie-se em quantos seres forem necessários, mas nunca abandone a essência, o ser doce que um dia fora. Os olhos revelam quem está falando, e não quero mais que Demian, Morgana ou Constine falem por mim. Nesse meu discurso, tentativas de conversas 'solitárias' que me prendem, que consigo me entender, mesmo que pouco, ou mesmo que as palavras não tenham muito nexo, mas não me importo. Prefiro quando elas não têm nexo, do que terem e serem vazias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário