29/05/2013



Na sua respiração eu encontro minha essência
Nos seus olhos vejo mundos e mundos
E e perdida, mergulhando neles
- Vou de cabeça. Sei que são profundos, não tenho medo de me machucar.



Quantos sonhos,
quantos seres,
vontades, medos.
Apenas alguns mais
Não sei qantos
Apenas vá, siga o coração
Intuição, desejo
Siga o instinto.
Apenas, não morra.


Eu nunca deveria ter abandonado minha insanidade lúcida. Quando eu sentia cada tinta, cada nota puramente. Sentia o sabor do chá na boca inteira, tinha controle (mesmo que um falso controle), mas sabia, na verdade sentia tudo. Muito de tudo. Felicidade, melancolia, medo, solidão, alegria, euforia...
Depois, tudo não passou de respostas ao que eu já conhecia. Mecanismos estúpidos para o que chama de 'máquina do tempo'. Uma válvula de escape mal constituída, sendo que o mundo que eu vivia já era um um mundo à parte, um mundo fora das 'expectativas tradicionais e esperadas'.

Perdi muito de mim, perdi muito do que criei, construí (talvez), do que fui, do que tive que me machucar pra aprender... Alguns medos antigos voltam, mas medos de me perder mais, me excluir mais...

- Como se agora estivesse muito em um mundo tão social, que mal sai do quarto. Algumas conversa com os colegas da casa, conversas essas pra não perder o hábito.

Pois bem! Estou decidida, obrigada. A pureza novamente, sinta tudo. Sinta o medo. Sinta-se fraca pra saber por onde caminhar, em quem confiar e receber ajuda (eu sei que você está comigo). Abandone as coisas inúteis, abandone a vida fútil, abandone os falsos prazeres para saborear os verdadeiros. Nova visão é necessária. Novos ares, novos rostos - sem mesmo conhecer os que já observa - novo ser.

Já que a mente é tão criativa, crie-se em quantos seres forem necessários, mas nunca abandone a essência, o ser doce que um dia fora. Os olhos revelam quem está falando, e não quero mais que Demian, Morgana ou Constine falem por mim. Nesse meu discurso, tentativas de conversas 'solitárias' que me prendem, que consigo me entender, mesmo que pouco, ou mesmo que as palavras não tenham muito nexo, mas não me importo. Prefiro quando elas não têm nexo, do que terem e serem vazias. 

Sonhos Estranhos.

... eu sabia que você não poderia, eu te joguei assim. está frágil, receptora. todas as vozes voltaram. por isso você saiu de lá. mas as vozes nunca te abandonam. ele nunca irá embora. criou, e talvez a ilha não desaparecerá. todas cobranças voltaram, medos... vida incompetente, não sai do mesmo ponto. tem medo dos sonhos e por isso não voa. voar até a lua está tão próximo quanto dar um passo. hey! você também escreve cartas? bem... já que não nos falamos muito, poderíamos escrever. acho que assim, consigo expulsar meus monstros, e vozes. perdida no teu olhar, na tua voz, respiração. só não posso querer enganar a mim e tentar desviar o pensamento. eu... gostaria que... sempre que começarmos a ficar acomodados, mudaremos de lugar, de casa...

Perco-me

Me perdendo nos dias
Me perdendo dentro de casa
Na sua respiração
No seu olhar que sempre
Sempre me prende...

Mas nunca estive em tanto contato comigo mesma
me perdendo dessa forma. 

23/05/2013

Old Monsters

I found Demian,
I found my monsters again...
Everything is going on my thoughts
And my knees are aching for praying.

20/05/2013

Eu vivo na dualidade de mundos, mas quero morrer em um e me entregar ao outro.
Meu corpo pede a natureza, pureza... Esse ar está tão rarefeito.
E olhe, meu corpo é tão incomodado que tem aversões, alergias. deixa bem exposto que não gosta de respirar ar tão sujo.
A tecnologia apagou as características dos seres, estão todos tão 'conectados e desconectados' ao mesmo tempo.



Just a breath for 30 seconds. Is enough to understand everything and reborn.
  Live to life.
Everything is this way. All others is just a little piece of a big cake.
 - To live the life isn't have a good job, or good sociability (maybe?), good clothes, those shits... Is live feeling every day the sense like reborn every mornings. A world to be known today. We want know worlds to live in ourselves.

Domador de Monstrinhos



As coisas param, mas continuo em movimento. Vou envelhecer sem ver as coisas terem mudado.
O mundo que deixou de acontecer, viveu em mim.
Aproveitei coisas e deixei muitas falharem.
O som mudou desde que estive aqui da úiltma vez
AS luzes ficaram apagadas.

Será o abismo que me interferiu dessa forma?
Mas o que vem dele é a gravidade inata em mim.
Nada pôde salvar, não pôde salvar-se.

Regrediu a ponto de não segurar a cabeça por si.
Caiu em todos os barrancos que tinham-na acabado outrora.
Não pensou muito para fazer seus diálogos e retrocessões.
O mundo que não passou em si, acontecia em um mundo paralelo.
Apesar que o que restou de sua realidade, confrontava de acordo com o que acreditava ser realidade. Não podia acreditar e aceitar a comodidade. Precisava estabelecer seu próprio mundo. Não podia deixar quea inferioridade estabaleça em sim.


O mundo parado fazia ver quão estúpida estava em relação às outras coisas. Pois não sabia se comparava a si mesma ou relação à sociedade.
Não pôde por vários momentos decidir sobre essas questões.
Pensou várias vezes em se matar antes de escreer essas palavras.

Vivia num momento negro, onde apenas uma peça colorida iluminava sua sala. Não queria sair de sua escuridão até que sua esperança tomou-lhe as mãos, pediu um filho, e toda sua negritude mudou em felicidade, com isso, cores invadiram sua sala, e todos seus cômodos.
Aprendeu a ser feliz, mas esqueceu que há negro em colorido. Esqueceu-se de acreditar nos autoconselhos próprios, libertou-se de algo que não deveria ter sido deixado. Depois que seus pensamentos, Demian e Morgana lhe lembraram da verdade.
  O próprio monstrinho negro, que tinha sofrido alterações, começou a perder a cor, seus olhinhos não brilhavam. Seu Domadors de monstrinhos fofinhos e pretos não vira mudanças, e ainda aceitava seu dragâozinho. Ele começou a morrer já não sorria e quero apenas uns doces.
Mas o Sr. Domador não percebeu isso, e o Monstrinho morreu, o Sr. Domador sentiu falta dele. E então se matou.
Mesmo que o Sr. era bravo, amava-o. E mesmo que o monstrinho aprendeu a crescer.

O monstrinho teve que ficar queito, não podia chorar, porque era triste. Ele tinha que parecer feli pra agradar o Sr. Domador de Monstrinhos. Soube crescer, usar suas garrinhas, sem o consentimento do Sr. Domador de Monstrinhos

18/05/2013

perdendo dias e à mim mesma.

quero me trancar novamente na minha comodidade.
quero me trancar com meus medos, e ficar quieta, debaixo das cobertas esperando alguma coisa acontecer (mas sei que nada irá acontecer)
vejo uns dias passando por mim, quero a paz, quero a liberdade, quero me aceitar, mas o que consome minha mente é tão negativo a ponto me fazer perder a vontade de viver.

também quero me perder no mundo que crio, no mundo onde sou feliz, onde quero alguma coisa, que seja apenas a felicidade. e perder as características, perder minha personalidade ou cidadania, ser um ser esquecido.
mas e você, quem você quer ser? estou disposta a te acompanhar. não sei se deveria ser um motivo de orgulho pra você, quer isso?
estou perdida, vou me perdendo mais nos dias, nos lugares, pessoas... quem são eles, onde estou, quem sou eu. parece que nunca essas perguntas foram tão difíceis de responder.

acordei do meu sonho, estou pelo menos sabendo que estou sonhando na vida? mesmo que acorde ou domine, posso realmente cruzar qualquer distância? acabar com a comodidade?
a eloquência está se distanciando, e minha sanidade também. 

16/05/2013

Complex a lot.

Antes, ainda, as palavras suportavam as sensações,
E as descreviam (mesmo que friamente)...
Agora até o corpo se torna incapaz de entender. 

13/05/2013

Quando o tempo retorce a visão, retorce as sensações
A ponto de me deixar mais louca para sumir, para me perder
Me encontrar. (eu deveria ter me encontrado quando mudei)

Será que um dia irei mesmo me encontrar?
(Encontro-me sempre que encontro teus olhos)

Será você minha criação?
Será não mais uma peça da minha mente querendo me proteger?
Querendo me deixar  mais inacessível para o mundo?
Outro amigo imaginário?
Não..
Sei que você é real.

Será que de fato eu existo?
Nas noites solitárias sinto que não vivo.
Sinto que estou participando de uma peça teatral
E aos poucos sinto que perco minha personalidade
Ou perco minhas características
Perco modos de civilização
Perco a vontade de sociabilização.

Cada vez mais no meu mundo (nosso?)

Minhas vontades egoístas de te chamar de meu, de te levar pra lugares frio e solitários, alimentar nossa solidão, melancolia - porque ainda isso tudo me chama atenção, e nos teus olhos eu vejo tudo isso ainda, sinto também que guardo, vivo, e faço crescer cada dia mais tudo isso.

Por quê?





Visão distorcida de mim mesma.

A vontade novamente me consome
Isso porque eu não estou tendo mais o controle.
(E algum dia eu estive no controle?)

Sei que meu corpo está fraco,
Está sofrendo em demasia com o mundo que não estou vivendo em mente.
A culpa, é minha.
Eu queria partir logo.

Partir para me perder mais um pouco e depois me reencontrar
Reencontrar...

Sumir!

Quero cantar, quero tocar, vender meus quadros, desenhos.
Vender minha insanidade em troca de comida.
Em troca de proteção.

12/05/2013

Olhos.

Pupilas que se inquietam
Íris que transformam-se em cores vivas

Irei mergulhar nos teus olhares
Irei guardá-los para mim
(Egoísmo de minha parte)
Mas são tão preciosos!

O movimento antecipador das palavras
Que proferem o que já compreendi.
O que já ouvi enquanto no silêncio, eles me disseram.

Vejo um mundo, crio o mundo
Dos teus olhos, a vista é linda.
Ou são dos meus olhos?
Confundo em fixar-me em você
E perder a razão do que é meu corpo
Sinto que pertenço a ti, e vice-versa.

Quatro olhos formam dois,
Duas respirações, uma.
Dois corpos, um corpo gigante.

Talvez seja por isso que não cabe em mim
As sensações.

Pois um ser gigante se transforma quando
Meu corpo está próximo ao seu.
Quando meus pensamentos ligam-se mais fortemente aos seus.
Quando...
Estrelas e folhas e nossos corpos na grama parecem apenas um.

Tudo em mim.
Tudo em você.
Tudo em volta.

Passando tudo isso, diante de nossos olhos.

Queridos velhos e esquecidos amigos.

- Gostaria de dizer que... Bem, estou um pouco desconcertada para dizer-lhes isto (mas é melhor avisar enquanto há tempo): Vocês são frutos da minha imaginação. Antes que vocês possam se tornam reais, ou voltar a sê-los, quero deixar isto claro. Não sabia que seria uma fatalidade. Pois bem, vocês foram, por um longo tempo, minhas melhores criações, amigos, protetores que eu tive. Por fim, ou por começo, ou por meio, encontrei alguém real que possa partilhar mundos imaginários e viver dentro deles comigo. Não que eu esteja abandonando vocês, pois perdi a ligação há tempos. Mas sinto falta às vezes das conversas, sei também que se eu desejar de volta, as coisas ruins virão. Pois bem, pois mal, ficarei apenas com lembranças dos rosto de vocês.
Demian tão sério e doce, Morgana tão viva e serena, Charlie Addams e suas sapequices, Árvore linda que sempre me acalmava na sua sombra. Dinossauro que me levava por lugares inatingíveis, Epaminondas que me ensinou técnicas de meditação. Flereous, Baal Berith, Verrine, Constine, que me ajudaram a desenvolver algumas características, e alguns outros que não dei muita atenção e que esqueci. 

Winter, come on!




















I want my winter.
Or this...Will be our? 

08/05/2013

Tão pesado, dolorido
Sufocante.
O meu corpo... Por quê devo carregá-lo ainda?
Posso simplesmente soltar-me nesse precipício inventado.
As palavras somem, o desejo anseia,
A mão afaga as lágrimas..
A poeira continua alta

Basta esquecer, e lembrar teu rosto. 

03/05/2013

Reinvenção de mundos.



O que realmente é necessário?
Quando o corpo sofre as dores de uma rotina inquieta, impossível.
Dói. Todos os músculos... Quer abandonar. Quer fugir.
Não precisa de  permissão para fugir do mundo.
Precisa fugir... Ou quer?
Ambas as coisas!?

Inventar mundos, inventar músicas e poesias.
Pois as coisas conhecidas estão enfadadas.
A fuga da rotina. Que rotina?

Não há mais.


Os números confundem.
Foram criados numa brincadeira
De contar o tempo, contar as folhas
Contar quantas vezes o Sol passa pela Terra.

Depois acharam que ele deveria guiar a vida,
Estavam cansados da monotonia de contar,
Estipularam números para que eles mandassem em nós.

Antes que, apenas sentia fome, e então comia,
escurecia, sentia o sono e dormia.
Em função do tempo, a vida hoje, não tem a mesma pureza de vidas passadas
Talvez a vida no campo continue calma e leve,
Concentre talvez, a pureza de sentir a vida.
Sentir a vida!
Vivê-la.

Vivê-la com um sorriso,
(O mais puro)

Vamos reinventar a vida
Reinventar a Terra, reinventar conceitos.
Fui perdendo-me e calando-me para sumir
Esqueci a pronúncia de muitas palavras.
E por quê também não reinventar o vocabulo?

 o mais difícil da vida é vencer a si mesmo. o que isso significa? significa abdicar de prazeres momentâneos para colher um e se transformar...