11/03/2013

Onze, III

E então, os conceitos mudam.
Percebo que é simples a felicidade.
Vem o medo das palavras esconderem
O verdadeiro significado das coisas.

As palavras são vagas demais para qualquer sensação
Sentimento.

Um comentário:

  1. ONZE e 55

    Onze e meia, a sombra de um mundo em branco
    Desigual atenção de uma mente,
    acalanto...

    Fragilidade da memória, espectro de uma saudade
    busca vã, insaciedade,
    versos tortos, absortos,
    espalhados sem piedade

    Ante a perspectiva, viva
    de uma perca voraz, incapaz
    de saber o que dizer,
    só temer

    Havia uma menina,
    Havia um, vários, pensamento(s)
    Havia profundezas
    saciedades, riquezas,
    desalento...

    Havia um rapaz, e um caos sem medida
    manifesto em seu coração,
    sua música, sua vida :
    Pulsante como o mar, oscilante como um terremoto

    Se estabelece a dúvida, 23:37
    onde caio, onde respiro ?
    Devo conceder-lhe meu último suspiro ?
    Meu pensamento ?
    Meu tormento ?
    "Só mais um breve sorriso..."

    Ouça-me, sinta-me... é necessária esperança,
    livre de quaisquer ambições, sentenças
    catálises, descrença

    Assim as palavras(fracas), forjadas no (in)consciente
    Lhe marcarão a cabeça, olhos, nariz,
    ouvidos, boca, alma, dentes
    E seja o que fores, esteja onde estiveres :
    No cinzento rastejar da rotina, ou na exuberância da imaginação
    Estaremos unidos, feito aberração, quimera
    Pela consistência de uma idéia

    Então, minha irmã, minha amiga, amante(?), protegida...
    notarás, no limiar da razão
    ante a grandeza de um silêncio
    que não existe solidão,
    verdadeiramente,
    só a sensação
    de si mesmo,
    um respiro, um gracejo...

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 o mais difícil da vida é vencer a si mesmo. o que isso significa? significa abdicar de prazeres momentâneos para colher um e se transformar...