Estava eu esperando algo passar. Que fosse uma nuvem, um pássaro, uma pessoa conhecida, um carro, ou simplesmente o tempo. Então, instantaneamente, talvez avistara o que tanto esperei, o que tanto me indagava naquele local.
Uma pessoa, sentada ao pé da calçada, um caderno, um lápis vermelho, olhando para tudo e descrevendo. Eu não sabia mais o que era aquilo. Se era um ser qualquer, um cronista em busca de palavras, um apenas uma pessoa solitária descrevendo suas visões à seu amigo imaginário.
Tempo em tempo, observava tudo, refletia um pouco e escrevi. Meu tempo, meu ônibus, minha nuvem, tudo já tinha passado. Apenas aquela pessoa solitário restara naquele lugar sombrio, naquele mundo sombrio. Ninguém olhava, dava boa noite, ou perguntava se estava bem. Foi quando despertou-me a atenção e fui em busca das suas palavras enaltecidas ver-lhe os sentimentos. Olhou-me estranho, recusou troca de palavras. No momento exato, puxei-lhe um caderno dentro de minha bolsa, pareceu espantado, mas sorriu-me com os olhou com a resposta na ponta da língua: - Fico feliz em encontrar você, meu conterrâneo. Esperei por ti a semanas, pensei até que não verias a ti mais..
Sentei a teu lado, olhamo-nos, observamo-nos, sorrimos. Assim fomos amigos, mais imaginários, apenas nos sabia por nossas crônicas. Sempre cumprimentava-me com uma crônica belíssima, das quais representava sua solidão. E em minha solidão de amigos, apresentei-lhe as minhas.
Fomos então, grandes amigos, que escrevia-nos e relembrávamos de que não estaríamos sozinhos, enquanto ainda houvesse alguém para nos observar e observá-los.
Uma pessoa, sentada ao pé da calçada, um caderno, um lápis vermelho, olhando para tudo e descrevendo. Eu não sabia mais o que era aquilo. Se era um ser qualquer, um cronista em busca de palavras, um apenas uma pessoa solitária descrevendo suas visões à seu amigo imaginário.
Tempo em tempo, observava tudo, refletia um pouco e escrevi. Meu tempo, meu ônibus, minha nuvem, tudo já tinha passado. Apenas aquela pessoa solitário restara naquele lugar sombrio, naquele mundo sombrio. Ninguém olhava, dava boa noite, ou perguntava se estava bem. Foi quando despertou-me a atenção e fui em busca das suas palavras enaltecidas ver-lhe os sentimentos. Olhou-me estranho, recusou troca de palavras. No momento exato, puxei-lhe um caderno dentro de minha bolsa, pareceu espantado, mas sorriu-me com os olhou com a resposta na ponta da língua: - Fico feliz em encontrar você, meu conterrâneo. Esperei por ti a semanas, pensei até que não verias a ti mais..
Sentei a teu lado, olhamo-nos, observamo-nos, sorrimos. Assim fomos amigos, mais imaginários, apenas nos sabia por nossas crônicas. Sempre cumprimentava-me com uma crônica belíssima, das quais representava sua solidão. E em minha solidão de amigos, apresentei-lhe as minhas.
Fomos então, grandes amigos, que escrevia-nos e relembrávamos de que não estaríamos sozinhos, enquanto ainda houvesse alguém para nos observar e observá-los.
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