Chegaram em casa, viram a louça em cima da pia sem guardar.
Mas não notaram nada mais além disso, e então começaram a brigar, brigar muito.
Também não perguntaram como foi o dia, o que fez, para não ter guardado a louça.
Como eu sou um pessoa desocupada, não estudo, não sou viciada em detalhes, em organizar.
Não perceberam que eu tinha arrumado todos os cômodos ao meu jeito. Todas almofadas da sala sincronizados em cor e tamanho. As cortinas semifechadas, deixando apenas dois bloquinhos da janela aberta de cada lado. Os controles, do dvd e da tv, organizados por tamanho.
O quarto do casal, com os travesseiros retos, a colcha perfeitamente lisa, e a penumbre doce, da cortina semifechada igual a da sala.
Meu quarto, então, o local em que perco-me organizando todos cubos mágicos, com as faces para cima viradas na cor vermelha, e as da frente, na cor branca. As miniaturas de guitarristas de um lado, ampulheta e igrejinha do outros. As espadas estão postas da maior para menor.
Os botões na caixinha preta, caixinha igual onde guardo as velas pretas guardadas por um fusca em cima, os joguinhos com um porquinho rosa do lado. O lençol alinhado com o fim da cama, e os bichos de pelúcia protegem o travesseiro.
Mesmo assim, reclamam pela louça lá, sem guardar. Sem contar, as horas que estudo violoncelo, também outra cousa que me fascina. Mas ninguém ousa perguntar se as partituras são difíceis.
Mas não notaram nada mais além disso, e então começaram a brigar, brigar muito.
Também não perguntaram como foi o dia, o que fez, para não ter guardado a louça.
Como eu sou um pessoa desocupada, não estudo, não sou viciada em detalhes, em organizar.
Não perceberam que eu tinha arrumado todos os cômodos ao meu jeito. Todas almofadas da sala sincronizados em cor e tamanho. As cortinas semifechadas, deixando apenas dois bloquinhos da janela aberta de cada lado. Os controles, do dvd e da tv, organizados por tamanho.
O quarto do casal, com os travesseiros retos, a colcha perfeitamente lisa, e a penumbre doce, da cortina semifechada igual a da sala.
Meu quarto, então, o local em que perco-me organizando todos cubos mágicos, com as faces para cima viradas na cor vermelha, e as da frente, na cor branca. As miniaturas de guitarristas de um lado, ampulheta e igrejinha do outros. As espadas estão postas da maior para menor.
Os botões na caixinha preta, caixinha igual onde guardo as velas pretas guardadas por um fusca em cima, os joguinhos com um porquinho rosa do lado. O lençol alinhado com o fim da cama, e os bichos de pelúcia protegem o travesseiro.
Mesmo assim, reclamam pela louça lá, sem guardar. Sem contar, as horas que estudo violoncelo, também outra cousa que me fascina. Mas ninguém ousa perguntar se as partituras são difíceis.
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