Fazia algum tempo que não chovia. Eu sentia falta, meu nariz sangrava.
O tempo foi fechando, a nostalgia vinha com a brisa leve, pura.
Eu estava catalogando minha biblioteca na plataforma virtual, quando o cheiro da terra molhada invadiu minhas narinas: ESTAVA CHOVENDO.
Mandei mensagem aos meus amigos: Está chovendo.
Saí do jeito que estava no quarto, com celular na mão, óculos no rosto, pulseira, e com a única muda de roupa que eu estava no corpo. E uma alpargata de qualquer jeito que achei no meio do caminho.
Fui lá fora, as gotas tímidas chegavam no chão, chegavam no meu corpo. Com o tempo passando eu e ela fomos nos abrindo.
Ela começou a ficar mais intensa, eu comecei a pular, cada vez mais alto.
Eu gritava, dançava, girava. abria os braços em forma de agradecimento:
QUE CHUVA MARAVILHOSA.
Eu gritava mais ainda, e ela ficava mais intesa! Mas começou a ficar frio.
Meu pai chegou correndo, achou que estava acontecendo algo de errado!
Ele me viu na chuva, de cabelos azuis-esverdeados molhados, minha roupa úmida, e eu pulando. Ele riu, ficou me observando, minhas cachorras e meu gato também me observaram.
E me alertou: "cuidado, você vai ficar gripada."
Eu quero sentir apenas. Não quero pensar em outra coisa.
Sua última palavra: viu meninas (se referindo às cachorras), sua mãe é doidinha mesmo.
O tempo foi fechando, a nostalgia vinha com a brisa leve, pura.
Eu estava catalogando minha biblioteca na plataforma virtual, quando o cheiro da terra molhada invadiu minhas narinas: ESTAVA CHOVENDO.
Mandei mensagem aos meus amigos: Está chovendo.
Saí do jeito que estava no quarto, com celular na mão, óculos no rosto, pulseira, e com a única muda de roupa que eu estava no corpo. E uma alpargata de qualquer jeito que achei no meio do caminho.
Fui lá fora, as gotas tímidas chegavam no chão, chegavam no meu corpo. Com o tempo passando eu e ela fomos nos abrindo.
Ela começou a ficar mais intensa, eu comecei a pular, cada vez mais alto.
Eu gritava, dançava, girava. abria os braços em forma de agradecimento:
QUE CHUVA MARAVILHOSA.
Eu gritava mais ainda, e ela ficava mais intesa! Mas começou a ficar frio.
Meu pai chegou correndo, achou que estava acontecendo algo de errado!
Ele me viu na chuva, de cabelos azuis-esverdeados molhados, minha roupa úmida, e eu pulando. Ele riu, ficou me observando, minhas cachorras e meu gato também me observaram.
E me alertou: "cuidado, você vai ficar gripada."
Eu quero sentir apenas. Não quero pensar em outra coisa.
Sua última palavra: viu meninas (se referindo às cachorras), sua mãe é doidinha mesmo.
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