14/01/2015

Um corpo ausente
Perdido no meu próprio espaço
Quem sou eu? Onde me perdi?

No meio de uma relva escura
Entrego minha respiração
No silêncio que me sufoca
Monstros adiam minha felicidade

O peso da dor paira sobre meus ombros
A caminhada é lenta...

No silêncio disso tudo
Não permito que ninguém mais me iluda

A relva
Eu
Solitárias.

Natureza à minha volta
O que se passa?

Quem sou? Onde estou?

Longe da civilização
Sinto-me selvagem à minha própria maneira
Miscigeno meu corpo às águas iradas
Silenciando-me sem dizer adeus

Deitada a verde e baixa grama
Permito que meu espírito dissipe-se com o vento
Lentamente deixo meu corpo...

Quem sou eu?

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