As goteiras no telhado
Pequeninas cascatas jorrando
Um corpo pedindo a chuva
Pedindo a água
Pra lavar seus pecados
Silenciar sua voz.
Transparecer o sorriso inocente de uma.criança
E por fim,
Misturando lágrimas
O choque entre a utopia e o caos.
O sonho e a realidade.
Uma tempestade,
Com trovões, relâmpagos e raios.
Ventos rodopiantes,
Com seu assobio ensurdecedor.
Procura abrigo
Procura conforto
Procura um lugar quente
Procura ... um ... afaago.
A tempestade continua
Seus batimentos acelerados.
A água sufoca-lhe.
Atordoa e alucina os pensamentos
É preciso morrer para poder viver.
É preciso sair do conforto do casulo
Para pode voar e conhecer lugares inimagináveis.
É preciso tornar-se mutável como a água.
Ter todas suas formas de delicadeza e agressividade,
Como o ciclo natural da vida.
É preciso ser delicado como uma borboleta
Agressivo como um leão faminto.
A delicadeza, para enchergar a pureza da natureza
E a agressividade para seguirem busca dos sonhos e do caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário