10 de fevereiro de 2017: Hoje levantei meio zonza, a cama está muito bagunçada, o sol está invadindo o quarto como se o próprio estive dentro. Abri o resto da cortina, a cidade esta totalmente parada. Alguns pássaros mortos na janela. Nenhum carro. Nem sequer o vento, invadindo as folhas das árvores. Com ossos doloridos, caminho até a cozinha, os passos curtos do pós-sono me levavam a crer que acordei cedo demais, apesar de tudo. Abri a geladeira, uma pizza me recepcionou calorosamente, ou no caso, friamente. Peguei-a juntamente com o suco, sentei-me encostada na mesa, deliciei-me com aquela comida simples.
Lembrei então que era sábado. Dia da limpeza, mas algo dizia pra eu não fazer aquilo. Não àquele momento. Foi então que eu senti, que algo diferente estava acontecendo, não porque era sábado, mas algo mais surpreendente acontecia lá fora.
Por ora, não tinha a mínima ideia do que acontecia. Diminuí a temperatura do ar-condicionado, para 17 graus. Comecei a organizar a sala, enquanto as notícias surgiam furtivamente no televisor.
Organizou cada béquer em cada prateleira, ácidos e bases. Guardei bico de bunsen, voltei a organizar a cozinha, propriamente dita.
Palavras chave= vida em outra planeta, mudança genética, empresa química, ar condicionado
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